Mostrar mensagens com a etiqueta Coleção Devil May Cry (PS2 & PS3). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Coleção Devil May Cry (PS2 & PS3). Mostrar todas as mensagens

3 de maio de 2017

Devil May Cry 3: Dante's Awakening (PS2 & PS3)

Devil May Cry 3: Dante's Awakening


Gameplay (PS2)



Gameplay (PS3)



Devil May Cry 3: Dante's Awakening, editado no Japão como Devil May Cry 3, é um videojogo de acção-aventura do género hack and slash produzido e publicado pela Capcom em 2005 para PlayStation 2 (adaptado para Microsoft Windows em 2006). Terceiro da série Devil May Cry, o jogo mantém os elementos dos dois jogos anteriores e expande o sistema de combate acrescentando múltiplos estilos de luta. A história é contada principalmente através de uma mistura de cutscenes usando o motor de jogo com vários vídeos pré-renderizados.

O jogo passa-se 10 anos antes dos acontecimentos do primeiro Devil May Cry com um Dante mais novo, numa torre encantada de nome Temen-ni-gru. A história centra-se na relação disfuncional de Dante com o seu irmão gémeo Vergil. Os eventos acontecem na altura em que Dante tinha aberto a sua agência de caçador de demónios, e antes de herança demoníaca de Dante atingir todo o seu potencial.

Na altura do seu lançamento, Devil May Cry 3 foi muito criticado pelo seu elevado nível de dificuldade, mas muito elogiado por ter melhorado em relação ao seu antecessor, e o regresso da jogabilidade desafiante, típica da série Devil May Cry.

Devil May Cry 3 foi um sucesso comercial, tornando-se no oitavo jogo mais vendido no Japão na primeira semana de lançamento. Foi relançado em 2006 como Devil May Cry 3: Special Edition com a dificuldade reequilibrada e com a possibilidade de jogar com Vergil. Ambas as versões combinadas venderam mais de dois milhões de cópias. Um mangá que serve como prólogo e com o mesmo nome do jogo foi publicada em 2005.


Jogabilidade


A jogabilidade em Devil May Cry 3 consiste em níveis chamados "missões", em que os jogadores têm de lutar com variados inimigos, fazer tarefas de plataformas, e, ocasionalmente, resolver puzzles para progredir através da história. O desempenho do jogador em cada missão é categorizada desde D (mais baixo), até C, B, A, com os máximos em S e SS, que têm os requerimentos mais restritos. A categoria é dada baseada no tempo gasto para completar a missão, o número de "orbs vermelhas" reunidas (a moeda do jogo obtida a partir de inimigos derrotados), o "estilo" do combate, os artigos usados e os danos sofridos.

O combate com "estilo" é definido ao desempenhar uma série de ataques ininterruptos sem receber danos, medido por uma barra presente no ecrã. Quanto mais tempo o jogador ataca sem ser repetitivo e evitando danos, mais preenchida a barra fica. A barra começa sem nenhum grau, torna-se "Dope" depois de um pequeno número de ataques, em seguida, procede para "Crazy", "Blast", "Alright", "Sweet", "SShowtime", e o topo máximo em "SSStylish"; se Dante recebe danos, o ranking de estilo cai uns níveis; se a barra está em "Crazy" ou mais baixo, começa do início. O sistema de combate do jogo permite que o jogador faça vários ataques em cadeia, com cada arma a ter um número de ataques únicos. Embora o jogo se concentre principalmente numa abordagem agressiva em relação ao combate, o jogador deve utilizar alguma estratégia, visto que os inimigos têm uma grande variedade de tácticas de inteligência artificial, respondendo a uma série de eventos.

A habilidade Devil Trigger permite ao personagem do jogador entrar numa forma demoníaca. Esta habilidade altera a aparência do personagem, aumenta o ataque e defesa, restaura a saúde lentamente, e permite ataques especiais. O estado Devil Trigger dura enquanto houver energia na barra correspondente, que é abastecida por atacar ou insultar os inimigos no estado normal, e esvazia quando se usa a transformação Devil Trigger, ou outras habilidades que usam o poder Devil Trigger (como os estilos Quicksilver e Doppelganger). Devil Trigger não está disponível até cerca de um terço do jogo, enquanto Vergil (personagem que se pode seleccionar na Special Edition) tem a capacidade desde o início.

A grande diferença em Devil May Cry 3 dos outros títulos da série é o seu sistema de combate, que permite ao jogador escolher um dos quatro estilos de combate diferentes para Dante, com diferentes técnicas especiais relacionadas com o foco no estilo. A selecção do Estilo está disponível no início de cada nível, assim como durante as missões, nos pontos intermédios (checkpoints). Os Estilos disponíveis são: Trickster, para se esquivar e agilidade; Swordmaster, com habilidades extras para espadas e outras armas brancas; Gunslinger, com mais técnicas para armas de fogo; Royal Guard, que permite ao jogador repelir ataques, com o pressionar de um botão devidamente cronometrado, e, assim, cobrar energia pela retaliação. Além disso, durante o jogo o jogador ganha acesso a dois estilos adicionais; Quicksilver, que diminui a velocidade dos inimigos; e Doppelgänger, o que cria uma sombra dupla que luta ao lado de Dante. Um segundo jogador também pode controlar a sombra dupla pressionando "Start" num segundo controlador. Um modo para dois jogadores, semelhante ao estilo Doppelgänger, é acessível, quando Dante e Vergil lutam contra Arkham. Na edição especial de Devil May Cry 3, Vergil tem um estilo chamado Dark Slayer com técnicas similares a Trickster. 

Enredo


Neste terceiro título, Dante funda uma loja de extermínios de demónios a domicílio, a qual nem nome deu ainda. Logo em seguida de Dante sair do banho, um homem misterioso chamado Arkham chega com um convite do irmão de Dante, Vergil, na forma de um ataque brutal de demónios. Depois de Dante derrotar os inimigos, uma imensa torre rompe o chão a uma curta distância. Sentindo que Vergil esta no topo da estrutura, Dante leva a situação como um desafio. Dante começa a lutar contra inúmeros demônios durante sua jornada, que, uma vez derrotados, tornam-se suas armas Dante é então atacado por uma mulher em uma motocicleta, seu nome é Mary, mais tarde apelidada de Lady por Dante. Lady é a filha de Arkham, e deseja matá-lo para vingar a morte de sua mãe. Arkham está trabalhando com Vergil e eles planejam tomar a metade do amuleto de Dante,uma vez que a mãe dos gémeos entregou uma parte do amuleto para ambos. Juntos, eles reativam a capacidade da torre para conectar o mundo humano e o mundo dos demônios.

Após inúmeras batalhas, Dante encontra Jester, um palhaço misterioso de humor peculiar. Chegando no topo da torre, Dante encara Vergil, sendo derrotado e empalado pela própria espada. Quando Vergil rouba seu amuleto, os poderes demoníacos uma vez dormentes em Dante surgem, e ele parte para cima de Vergil com toda fúria. Arkham surge, dizendo para Vergil continuar com o plano, ignorando o irmão. Recuperado, Dante prossegue sua missão, enfrentando inúmeros demônios, até finalmente alcançar a sala de controle localizada no porão da torre. Lá ele encontra novamente Vergil, frustrado em não obter êxito em ativar a torre. Os irmãos travam mais uma batalha, mas são interrompidos por Lady, e em seguida Jester. Jester revela ser na realidade Arkham, manipulando todos para reativar a torre, para seus próprios fins. O plano de Arkham era atravessar o mundo dos demônios e roubar a Force Edge, a forma inativa da espada original do legendário Sparda, pai de Dante e Vergil, que contém a maior parte da energia do demônio,e usá-lo para infestar a Terra de demônios a seu serviço. A torre, em seguida, se transforma com o feitiço de Arkham, levando ele para cima, no topo, enquanto que Vergil desaparece no meio da confusão.

Dante batalha para pegar o caminho de volta até a torre e, eventualmente, Lady luta com ele, para perseguir Arkham. Dante derrota Lady, e esta lhe empresta sua arma mais poderosa. Chegando ao cume da torre mais uma vez, Dante atravessa o mundo demoníaco, e enfrenta Arkham, agora na forma demoníaca de Sparda. Oprimido pelo poder gigantesco, Arkham transforma-se em uma criatura monstruosa. No meio da luta, aparece Vergil, e os irmãos lutam juntos para derrotar Arkham. Arkham é jogado para fora do mundo demoníaco em um estado enfraquecido, caindo do topo da torre, e lá Lady o mata. No mundo demoníaco, Dante luta contra Vergil para impedir que ele possua a Force Edge e as metades do amuleto. Depois de ser derrotado, Vergil decide ficar para trás, se jogando no abismo com sua metade do amuleto.

Dante regressa para o mundo humano e lá encontra Lady fora da torre, os dois acabam se tornando amigos no final das contas, e juntos começam uma parceria envolvendo a caça de demônios. Dante nomeia sua loja com o nome "Devil May Cry", ideia surgida com as palavras de consolo de Lady pelo seu irmão. A cena após os créditos revela Vergil no mundo demoníaco, enfraquecido, mas ainda determinado, retornando para a batalha, dessa vez contra o velho inimigo de seu pai, Mundus. Após a luta contra Mundus, Vergil é derrotado e forçado a trabalhar para Mundus como o cavaleiro Nelo Angelo

Desenvolvimento


Após a recepção variada recebida por Devil May Cry 2, a Capcom decidiu desenvolver Devil May Cry 3, de forma semelhante ao primeiro Devil May Cry, que foi muito bem recebido pelos críticos. Elementos de jogabilidade, como o tamanho dos ambientes e o motor de batalha do jogo foram reconsiderados. Outras questões de Devil May Cry 2 que foram criticadas, foi a arrogância de Dante mais atenuada e a fraca dificuldade do jogo, aspectos que foram trazidos de volta em consideração para o desenvolvimento de Devil May Cry 3.

De acordo com uma entrevista dada ao produtor do jogo Tsuyoshi Tanaka, o impulso do design do jogo foi a criação de um novo sistema de batalha que permite ao jogador controlar as armas em novas formas "elegantes", juntamente com a criação de uma nova câmara de jogo, desenhada para manter o personagem em foco, de modo a evitar a desorientação do jogador em cenas de combate lotadas. De acordo com Tanaka, a dificuldade de Devil May Cry 2 foi colocada mais baixa para ter melhor aceitação no mercado japonês, mas no entanto esta decisão faz com que o jogo perde-se suporte noutros mercados. Para lidar com esta situação, Devil May Cry 3 teve uma dificuldade menor no Japão do que na América do Norte e Europa. A atitude de Dante foi criada para reflectir um carácter mais jovem e mais arrogante do que em jogos anteriores. Para a dobragem e captura de movimentos do personagem, foi contratado Reuben Langdon. Embora tenha sido dito várias vezes como fazer o retrato de Dante, Langdon decidiu ele próprio fazer a sua própria versão de Dante, porque achou as sugestões da equipa de produção muito confusas.

As formas Devil Trigger de Dante e Vergil foram desenhadas por Kazuma Kaneko, que já tinha trabalhado em Zone of the Enders: The 2nd Runner, Shin Megami Tensei: Nocturne e Revelations: Persona. As letras para as canções e as vozes ásperas de Devil May Cry 3 foram escritas e realizadas por Shawn McPherson.

Divulgação


A Capcom promoveu o lançamento de Devil May Cry 3 com uma campanha na televisão que custou vários milhões de dólares, juntamente com publicidade proeminente em revistas da especialidade. A campanha de marketing focou-se no enredo do jogo e nos seus múltiplos estilos de luta. A Capcom também produziu uma segunda versão de nome "Special Edition", editada em 24 de Janeiro de 2006 na América do Norte. A versão para Microsoft Windows de Devil May Cry 3, com algumas mudanças nos gráficos, foi produzida pela SourceNext e publicada pela Ubisoft a 28 de Junho de 2006 na Europa e a 16 de Outubro de 2006 na América do Norte.

Recepção


Recepção crítica


Devil May Cry 3: Dante's Awakening recebeu no geral boas análises por parte dos críticos. Os sites de críticas agregadas GameRankings e Metacritic deram à versão PlayStation 2 84.11% e 84/100 e à versão para PC 70.87% e 66/100, respectivamente. Foi incluído na lista da Game Informer dos 50 melhores jogos de 2005 e mais tarde recebeu o prémio "Jogo do Mês" quando foi editada a Special Edition. Em 2010, IGN colocou em 18º na lista dos 100 melhores jogos para PlayStation 2. Numa retrospectiva feita em 2010, a GamePro considerou Devil May Cry 3: Dante's Awakening o 28º melhor jogo para PlayStation 2. Em 2010, Devil May Cry 3: Dante's Awakening foi um dos títulos no livro 1001 Video Games You Must Play Before You Die (pt.:1001 Videojogos Que Tem de Jogar Antes de Morrer).

As análises no geral elogiaram o jogo por ter eliminado os erros do título anterior. A história, as opções de personalização, a jogabilidade "de topo" e o novo motor de combate também foram muito elogiados. O sistema de combate baseado em vários estilos foi pensado para criar sequências de luta que faz com que outros sistemas dentro de jogos do género, como Ninja Gaiden (2004) e Prince of Persia: The Two Thrones, pareçam inexpressivos. Outros aspectos, como a câmara e os controlos, também foram bem recebidos pelas análises.

No entanto, o jogo original, editado na América do Norte e na Europa, foi muito criticado pela enorme dificuldade, mesmo em análises que lhe deram uma pontuação alta. Os críticos tiveram problemas em aceitar a decisão da Capcom de transformar o modo "Difícil" da versão japonesa em modo "Normal" para as versões ocidentais. Greg Kasavin da GameSpot refere que tal decisão fez com que Devil May Cry 3 tenha uma dificuldade "ridícula e excessivamente difícil" que quase arruína o jogo. Como resultado, Devil May Cry 3 é muitas vezes reconhecido como um dos videojogos mais difíceis de sempre por muitas publicações e websites da especialidade. Por exemplo, a IGN colocou Devil May Cry 3: Dante's Awakening em 2º lugar na lista "Os Dez Jogos Mais Desafiantes para PlayStation 2" e em 9º nos "Dez Jogos Mais Difíceis de Bater", o GameTrailers colocou-o em 7º na lista dos "Dez Videojogos Mais Difíceis" de sempre, e a Complex em 15º na lista dos "25 Videojogos Mais Difíceis do Milénio".

A Edição Especial (Special Edition) foi colocada em nono na selecção em 2006 da GameSpy para "Jogo do Ano" para PlayStation 2, e elogiada por reequilibrar a dificuldade. Outros aspectos do jogo, como a inclusão do modo de sobrevivência "Bloody Palace" e a possibilidade de se poder jogar com Vergil, receberam análises positivas. Jogar como Vergil foi bem recebido devido à forma como a jogabilidade era diferente de Dante, no entanto foi criticada a falta de cutscenes e o uso dos mesmos chefes iguais ao jogo de Dante.

A versão para PC foi muito criticada por ser francamente inferior à versão para PlayStation 2. Os problemas incluem o motor de jogo, que foi considerado mais duro e que aparentava ainda estar a ser criado, os controlos e a impossibilidade de gravar o jogo em qualquer ponto de uma missão, recomeçando nesse ponto nos carregamentos subsequentes, uma conveniência proporcionada em muitos jogos para PC. Jeremy Dunham da IGN deu à versão PC a pontuação de 5.8 em 10 (comparada com a versão PS2, que deu 9.6),[40] dizendo que o jogo tem como grandes problemas o "desempenho terrível" e os "controlos deficientes".

Vendas


Devil May Cry 3 foi um sucesso comercial, tornando-se no oitavo jogo mais vendido no Japão na primeira semana de vendas. O jogo vendeu mais de 1,300,000 de unidades mundialmente, conseguindo por isso o estatuto de "Titulo Platina" da Capcom. A Special Edition vendeu também cerca de 1 milhão de cópias.




Outros lançamentos


Depois do lançamento de Devil May Cry 3, a Capcom editou várias coisas sobre o jogo, incluindo uma manga escrita por Suguro Chayamachi e publicada pela Tokyopop na América do Norte, assim como uma figura de Dante criada pela Revoltech. Foi editado em 2006 o livro "Devil May Cry 3 Material Archive - Note of Naught", contendo arquivos de produção nunca antes editados e arte em CG, gráficos da história, e um disco UMD para a PlayStation Portable, com vários vídeos (apenas região 2). A banda sonora de Devil May Cry 3 com três discos, foi editada em 31 de Março de 2005, pouco depois do lançamento do jogo, com produção de Tetsuya Shibata e Kento Hasegawa.

Devil May Cry 3: Special Edition



Em 2005, durante o Tokyo Game Show, a Capcom anunciou que haveria uma edição especial de Devil May Cry 3. A edição incluiu uma série de mudanças na jogabilidade e conteúdo adicional. Mais notavelmente, os jogadores poderão agora escolher jogar como o irmão gémeo de Dante, Vergil. Outras mudanças incluem um modo de sobrevivência adicionado chamado "Bloody Palace" com um total de 9999 níveis; uma nova luta Jester no início do jogo, com as lutas opcionais mais tarde; um "Modo Turbo" que torna o jogo 20% mais rápido, e um sistema que permite reviver o personagem instantaneamente, ou permitir que o jogador reinicie a luta que acabou de perder, tantas vezes quantas quiser. A dificuldade do jogo também foi reformulada. Vergil foi feito para contrastar com a jogabilidade de Dante; enquanto que Dante era mais fraco que Vergil, ainda assim era mais fácil de controlar do que Vergil, que exige mais habilidades para controlar. Devido a limitações de espaço nem todos os movimentos de Vergil foram adicionados ao jogo.

Vergil tem apenas um estilo, "Dark Slayer" (similar ao estilo "Trickster" de dante), que inclui manobras de evasão, e pode ser melhorado duas vezes com pontos de experiência, tal como quatro os estilos iniciais de Dante. Tem três armas: a sua katana pessoal de nome Yamato, as manoplas e grevas Beowulf e a espada Force Edge. Tem também dois ataques à distância; "Summoned Swords", que cria umas espadas mágicas que podem ser usadas para vários efeitos, e o "Judgment Cut", esferas de força que provocam danos.

O novo chefe é Jester, uma personagem que se encontra por diversas vezes durante as cutscenes da primeira edição do jogo, mas nunca entra em luta. Em Devil May Cry 3: Special Edition, é um chefe semi-opcional (na medida em que a primeira luta com ele é obrigatória, mas os encontros posteriores podem ser ignorados), que pode ser combatido por três vezes.

Devil May Cry 3: Special Edition foi lançada em 24 de Janeiro de 2006 como parte da colecção Greatest Hits da PlayStation 2. Foi mais tarde confirmado que a versão PlayStation 2 também seria editada na Europa.

A 1 de Fevereiro de 2006, a Ubisoft anunciou que iria publicar uma versão do jogo para Microsoft Windows, produzida pela SourceNext. A versão europeia para PC foi a primeira a ser editada em Junho de 2006, antes mesmo da Special Edition para PlayStation 2 naquela região. A versão norte americana foi lançada em Outubro de 2006. O jogo foi publicado no Japão em 30 de Junho de 2006. Devil May Cry 3: Special Edition foi de novo lançado em Abril de 2012 na Devil May Cry HD Collection para PlayStation 3 e Xbox 360, juntamente com Devil May Cry e Devil May Cry 2.




BY K3V1N C0Rp..,

30 de abril de 2017

Devil May Cry 2 (PS2 & PS3)

Devil May Cry 2


 Gameplay (PS2)



 Gameplay (PS3)



Devil May Cry 2, é o segundo título da série Devil May Cry dos mesmos criadores de Resident Evil para Playstation 2. Apesar do enorme sucesso de seu antecessor, Devil May Cry 2 não conseguiu ser tão bom quanto o primeiro, e em alguns momentos até desaponta os jogadores com sua jogabilidade e história. Situado nos tempos modernos, na cidade fictícia de Vi de Marli, a história focaliza Dante e Lúcia em sua luta para impedir Arius de invocar o demônio Argosax e obter o poder supremo. O game é cronologicamente o quarto da série, se situando depois de Devil May Cry 4.


Jogabilidade


Assim como seu antecessor, o game continua no estilo ação, mas agora o jogador pode jogar com Dante (o protagonista), Lúcia e Trish (Devil May Cry 1); esta última só após terminar o jogo com Dante na dificuldade "Hard". Depois de completar cada fase, um rank lhe é atribuído, esse rank é baseado no tempo em que a fase foi completada, no número de Red Orbs (deixadas pelos inimigos mortos) coletadas, os itens usados e o dano recebido (quanto menor, melhor). O combate segue praticamente o mesmo estilo do primeiro jogo, com poucas alterações. As novidades ficam no botão de esquiva, que faz Dante (ou Lúcia) rolar para se esquivar. Outra novidade é o botão para troca de armas, sem a necessidade de o jogador ter que acessar menus para isso

História


Devil May Cry 2 começa com Dante e Lucia separadamente entrando em um museu onde um importante item chamado de Medaglia está. Depois de matarem um grupo de demônios no museu, Lucia convida Dante para segui-la a ilha de Dummary, onde ela introduz Matier, sua mãe. Matier explica que uma vez, ela já lutou junto com o pai de Dante, Sparda, para defender a ilha dos demônios. Ela pede ajuda de Dante em sua luta contra Arius, um empresário internacional que usa seu poder demoníaco para tentar dominar o mundo.

Dante joga uma moeda como resposta, e ele decide ajudar quando a moeda der cabeças. Depois, Dante deixar Matier e Lucia discutirem sobre as Arcanas, os itens requeridos por Arius para reencarnar Argosax.

Lucia eventualmente confronta Arius, que revela que ela é sua criação. Quando Lucia se move para atacar Arius, ele usa sua magia para jogá-la longe. Pouco tempo depois, Dante se encontra com Lucia, que dá a ele a última Arcana antes de ir embora. Dante então encontra Matier e tenta entregar as Arcanas para ela. Matier, por sua vez, diz a Dante para pegar as Arcanas para salvar Lucia, que foi enfrentar Arius novamente. Dante joga a moeda novamente para decidir se vai ajudar; ela cai em cabeças, e ele sai para salvar Lucia. Enquanto isso, Lucia entra na torre da Uroboros e ataca Arius, que captura ela. Dante chega e troca as Arcanas por Lucia, quando ele ataca Arius. Para escapar, Arius força Dante a escolher entre salvar Lucia ou matar ele. Lucia, preocupado sobre o ritual e o conflito sobre ela mesmo, pergunta como eles vão deter Arius. Dante a acalma, e diz que vai encontrar um modo. Dante deixa Lucia pensando enquanto ele parte para enfrentar Arius. Matier chega pouco tempo depois, acalmando a mente de Lucia, que decide se juntar novamente ao grupo, e derrotar Arius. Dante chega e encontra Arius no meio de seu ritual de indução de imortalidade. Aparentemente, o ritual não foi completado pelo fato de ele ter trocado uma das Arcanas por uma moeda falsa, Dante está confiante.

Nessa outra luta, Dante derrota Arius. Lucia confronta Dante e pede para que ele a mate porque ela tem medo de virar um demônio. Antes de a situação ser resolvida, uma larga onda de energia atinge a torre e o portal do mundo dos demônios se abre.

Dante e Lucia discutem para ver quem vai entrar no mundo dos demônios; Dante sugere que deixem isso com o destino. Novamente, ele joga a moeda e ela cai em cabeças, levando Dante a entrar no mundo dos demônios e lutar com Argosax depois de deixar sua moeda com Lucia.

Depois de Dante partir, Arius retorna a vida infestado com poder demoníaco. Enquanto Lucia enfrenta Arius, ele tentou se fingir de machucado para distrair ela, o que falhou; Lucia derrota ele. No portal, Dante luta e derrota Argosax. Encontrado o portal fechado, Dante dirige furtivamente dentro do mundo dos demônios com sua motocicleta. Depois da batalha, Matier lembra Lucia sobre o destino de Dante, insistindo que Sparda retornou de uma viagem similar. Lucia examina a moeda de Dante e descobre que os dois lados são iguais. Algum tempo depois, Lucia se pergunta sobre Dante. No lado de fora da loja, o som de uma motocicleta ecoa e Lucia vai investigar.

Recepção


recepção crítica


O jogo recebeu revisões misturadas, com contagens significativamente mais baixas do que seu antecessor.  A principal das queixas foi que a dificuldade foi menor do que no primeiro jogo. O sistema de combate também foi criticado por ser menos refinado, com armas individuais sendo variantes mais fracas ou mais fortes da mesma arma em vez de armas diferentes com suas próprias vantagens e desvantagens. Boss batalhas foram criticadas por exigir menos estratégia do que o original. O ambiente também foi considerado menos detalhado que os ambientes do primeiro jogo, negociando o detalhe para o espaço aberto. Além disso, Dante recebeu uma mudança em sua personalidade que não se senta bem com os revisores, seu cockiness foi consideravelmente atenuado, e ele raramente falou durante o jogo. A adição de um segundo disco foi vista como uma maneira barata para os desenvolvedores aumentarem o valor de repetição, uma vez que as missões de Lucia são simplesmente material reciclado das próprias missões de Dante, com apenas pequenas variações. GameSpot escolheu Devil May Cry 2 como o jogo mais decepcionante de 2003. UGO Networks classificou Devil May Cry 2 em sua lista de "As Maiores Decepções em Jogos de Vídeo", acrescentando que "Devil May Cry era tão bom [...] Não havia como Devil May Cry 2 poderia ter vivido até o hype , Mas não teve que falhar tão espectacularmente. "

No entanto, o jogo também recebeu algumas críticas positivas. O PSXextreme, por exemplo, contestou os argumentos de muitos críticos, afirmando que os ambientes só pareciam pior devido ao seu alcance, e que a única razão pela qual Devil May Cry 2 não conseguiu superar suas origens foi devido à falta de desafio. Electronic Gaming Monthly elogiou o esquema de controle do jogo e novas idéias, bem como a idéia de apresentar os dois protagonistas em discos separados. O jogo chamava o lado da história de Lucia de "um cruel soneto de auto-realização envolto em uma história cheia de harmonia religiosa", afirmando que a história sozinha era motivo para comprar o jogo.


Vendas



Devil May Cry 2 vendeu bem, tornando-se um dos dez melhores jogos mais vendidos no Reino Unido para o primeiro semestre de 2003. Em março de 2003, a Capcom relatou vender 1,4 milhão de cópias em todo o mundo, e em setembro de 2006 enviou mais de 1,7 milhões de cópias.




BY K3V1N C0Rp..,

24 de abril de 2017

Devil May Cry (PS2 & PS3)

Devil May Cry 


Gameplay (PS2)


Gameplay (PS3)



Devil May Cry, é um videojogo de ação-aventura do género hack and slash desenvolvido e publicado pela Capcom em 2001 para PlayStation 2. Apesar do foco principal do jogo ser a luta com espadas, o jogador ganha novas armas à medida que vai derrotando os chefes, resultando numa variedade de combos que pode executar.

Devil May Cry decorre nos tempos modernos na cidade fictícia de Mallet Island, com a história a centrar-se em Dante, um caçador de demónios que usa o seu negócio para obter vingança depois de perder a mãe e o irmão. Acaba por conhecer uma mulher de nome Trish que o leva numa aventura para derrotar o lorde demónio Mundus. A história é contada principalmente através de uma mistura de cutscenes, que usam o motor de jogo e vídeos em full motion pré-renderizados.

Originalmente concebido em 1999 como Resident Evil 4, Devil May Cry acabou por ser criado como um jogo independente com a sua própria história, isto porque a equipa de produção sentiu que o jogo não se iria adequar na série Resident Evil. Devil May Cry recebeu uma ampla cobertura mediática por parte dos media da especialidade devido ao impacto que causou nos jogos de acção, por causa da sua grande dificuldade e as pontuações elevadas que recebeu dos críticos profissionais, com muitos a concluírem que é um dos melhores e mais inovadores videojogos de sempre.

Hoje em dia considerado um marco no género hack and slash, vendeu mais de dois milhões de cópias e o seu sucesso fez com que a Capcom criasse outros jogos para a série, com uns a decorrerem antes e outros depois dos eventos de Devil May Cry.


Jogabilidade


A jogabilidade de Devil May Cry consiste em vários níveis chamados de "missões", onde os jogadores que controlam Dante, têm de lutar contra vários inimigos, fazer tarefas do tipo plataforma, e ocasionalmente, resolver puzzles ou enigmas para progredir na história. No fim de cada missão o jogador é recompensado com uma letra, conforme o seu desempenho: A, B, C, ou D, e adicionalmente a classe mais alta, S. As classes são dadas ao jogador com base no tempo gasto para completar a missão, nos itens usados, nos danos recebidos, no número de "esferas vermelhas" (a “moeda” do jogo obtida através dos inimigos derrotados) recolhidas e conforme foi o desempenho do jogador em combate no que toca ao "estilo".

O combate "com estilo" é definido quando o jogador faz uma série de ataques sem receber danos, com o desempenho do jogador a ser mostrado através de uma "barra de estilo" no ecrã. Quanto mais danos o jogador consegue fazer, mais completa fica a barra. A barra começa com "Dull"; e vai progredindo através de "Cool", "Bravo" e "Awesome"; com o ponto máximo em "Stylish". Os termos usados na barra são similares às classes atribuídas no fim das missões. Quando o personagem recebe danos, o nível de estilo desce de novo até "Dull". Os jogadores conseguem também manter a sua classe de estilo se gozarem com os inimigos que estejam perto do personagem. O jogador também pode equipar um grande número de armas e de pistolas, adaptadas a diferentes estilos de luta.

O jogador pode transformar temporariamente o personagem numa forma demoníaca, mais poderosa, ao usar a habilidade "Devil Trigger". Ao fazê-lo o personagem recebe poderes conforme a arma que está a usar no momento, assim como muda a sua aparência. A transformação aumenta a força e a defesa, restaura energia lentamente e disponibiliza ataques especiais. É controlado pela barra Devil Trigger, que se gasta quando a habilidade é usada. A barra enche-se quando o jogador ataca e goza com os inimigos na forma normal.

Devil May Cry contém puzzles e outros desafios para além do combate. A historia por vezes requer que se encontre itens chave para que o jogador possa avançar, de certa maneira similar aos enigmas dos jogos Resident Evil, assim como zonas opcionais de plataformas e tarefas de exploração para encontrar um numero grande de "esferas". As missões secundárias, com o nome "Missões Secretas", estão localizadas e escondidas em zonas fora dos locais de ação. Apesar de não serem obrigatórias, dão como recompensa power-up's permanentes. Normalmente as "Missões Secretas" desafiam o jogador a eliminar um certo numero de inimigos de uma maneira especial ou dentro de um tempo limite. As recompensas para todos os enigmas e desafios opcionais vêem em diferentes tipos de "esferas", que dão vários bónus, como vidas extra.

Enredo


Devil May Cry começa com Dante (voz de Drew Coombs) a ser atacado no seu escritório por uma mulher misteriosa, Trish. Ele impressiona-a ao desviar-se com facilidade do seu ataque, e diz-lhe que ele caça demónios na busca daqueles que mataram a sua mãe e o seu irmão. Ela diz-lhe que o seu ataque foi apenas um teste, e que o demónio imperador Mundus, a quem Dante responsabiliza pela morte da sua família, está a planear regressar. A cena salta depois para a chegada de ambos a um imenso castelo, sobre o qual Trish salta abruptamente e desaparece por cima de um muro alto.

Dante começa a explorar o castelo e encontra os vários inimigos comuns do jogo, as marionetas demoníacas. Também encontra uma nova espada, a Alastor, e batalha contra o seu primeiro chefe, uma enorme aranha/escorpião, a Phantom. Dante vence a batalha, mas naquilo que se torna num tema recorrente, o monstro derrotado reaparece pouco tempo depois num corredor, obrigando Dante a escolher uma fuga apressada ou ter que lutar num local apertado. Depois de mais alguma exploração e combates, Dante defronta um demónio, Nelo Angelo, que impressiona Dante com a sua confiança. O demónio vence, mas de repente foge ao aperceber-se que Dante usa um amuleto partido ao meio, com a fotografia da sua mãe. O demónio volta a atacar por duas vezes, e, eventualmente, é revelado que ele é o irmão gémeo de Dante, Vergil. Depois da morte de Angelo/Vergil, o seu amuleto une-se com o amuleto de Dante e a "Force Edge", a espada por defeito do jogo, que tinha pertencido ao pai dos gémeos, transforma-se na sua forma verdadeira, a espada Sparda.

De seguida, Dante encontra Trish, ela atraiçoa-o e revela-lhe que também ela está a trabalhar para Mundus, mas quando a sua vida começa a correr perigo, Dante decide salvá-la, alegando que apenas fez isso só porque ela é muito parecida com a sua mãe, avisando-a para se manter afastada dele. No entanto, quando ele finalmente confronta Mundus, que está quase a matar Trish, Dante mais uma vez decide salvá-la mas fica lesionado no processo. Mundus tenta acabar com ele, mas Trish coloca-se em frente e recebe o ataque do demónio. Este episódio acaba por libertar todo o poder de Dante, permitindo assim que ele assuma a forma de Sparda. Dante e Mundus então defrontam-se noutro plano da existência.

Dante é vitorioso, e deixa o seu amuleto e sua espada junto ao corpo imóvel de Trish antes de partir. Mundus regressa e encurrala Dante, que agora está de novo na sua força normal, impedindo-o de fugir da ilha; Trish também regressa a dá a Dante o seu poder. Dante derrota Mundus, que promete voltar e governar o mundo humano. Quando Trish tenta pedir desculpa começa a chorar, e Dante diz-lhe que ela está a tornar-se mais humana e não apenas um demónio, porque "os demónios nunca choram". Dante e Trish escapam num avião ao mesmo tempo que a ilha colapsa. Após os créditos, é revelado que Dante e Trish estão trabalhando juntos como parceiros, e deram um novo nome à loja: "Devil Never Cry".

Desenvolvimento


Sugerido em Dezembro de 1999, Devil May Cry começou por ser a primeira encarnação de Resident Evil 4. Produzido inicialmente para PlayStation 2, o jogo foi realizado por Hideki Kamiya depois do produtor Shinji Mikami pedir-lhe para criar um novo capitulo para a série Resident Evil. Na altura do Ano Novo, Noboru Sugimura, escritor da série, criou o cenário para o titulo, baseado na ideia de Kamiya de criar um jogo de acção com muito estilo. A história tinha como base desvendar o mistério do corpo do protagonista "Tony", um homem invencível, com perícia e intelecto que excedia das pessoas normais e cujas habilidades super-humanas eram explicadas pela biotecnologia. Kamiya sentiu que o personagem visto de um ângulo fixo, não parecia suficiente bravo e heróico nas batalhas, e assim decidiu abandonar o sistema de câmara fixa dos jogos anteriores da franquia Resident Evil, optando por um sistema de câmaras dinâmico. Com esta nova opção a equipa teve de se deslocar à Europa, onde ficaram onze dias no Reino Unido e em Espanha, a fotografar coisas como estátuas, tijolos e pavimentos góticos para serem usados nas texturas.

Apesar dos produtores tentaram fazer com que o tema "muito estilo" entrasse no mundo de Resident Evil, Mikami sentiu que o jogo já estava a fugir muito às raízes do género survival horror e gradualmente convenceu os membros da equipa a fazer um jogo independente da série.

Kamiya acabou eventualmente por reescrever a história para esta se situar num mundo povoado por demónios e mudando também o nome do herói para "Dante", inspirado em Dante Alighieri, um famoso poeta italiano do séc. XIII que escreveu o poema Divina Commedia, um épico sobre uma viagem através do inferno. A personalidade de Dante foi inspirada no personagem principal da série manga Cobra. O elenco de personagens permaneceu em grande maioria idêntico ao cenário idealizado por Sugimura, apesar das aparições dos pais do herói terem sido escritas fora da história principal. O novo título do jogo, Devil May Cry, foi revelado em Novembro de 2000. O jogo foi produzido pelo Team Little Devils, um grupo de alguns membros da equipa do estúdio Capcom Production Studio 4.

Muitos dos elementos da jogabilidade foram parcialmente inspirados no jogo Onimusha: Warlords. Durante um jogo-teste, Kamiya descobriu que alguns inimigos permaneciam no ar se fossem atacados repetidamente, o que levou à inclusão em Devil May Cry de malabarismos com armas de fogo e ataques de espada. De acordo com o director, desde o inicio que Devil May Cry foi desenhado a partir das acrobacias e das habilidades de combate de Dante. A decisão foi tomada já numa fase tardia da produção, para que o jogo mudasse assim para uma espécie de avanço por missões, em vez de uma estrutura em mundo aberto dos jogos Resident Evil. De acordo com Kamiya, a dificuldade de Devil May Cry foi intencional, ao qual chamou o seu "desafio para aqueles que jogam jogos ligeiros, casuais."


Música


Devil May Cry Original Soundtrack é um álbum que contém a banda sonora oficial do jogo Devil May Cry. Inicialmente, a Capcom estava muito relutante em editar a banda sonora devido a preocupações de que o produto poderia ter poucas vendas. Como teste de mercado, foi decido colocar o álbum à venda como pré-reserva. Depois de se conseguir o numero de reservas mínimas, a banda sonora foi finalmente editada a 15 de Outubro de 2004, no mesmo dia que a de Devil May Cry 2.O álbum foi lançado num conjunto de 2xCD com 73 faixas, com Masami Ueda, Misao Senbongi e Masato Koda creditados como compositores. A primeira edição incluía ainda o livro de banda desenhada Devil May Cry.

Recepção


Devil May Cry recebeu uma ampla cobertura mediática por parte da indústria dos videojogos devido ao impacto que causou no género dos jogos de acão, à sua dificuldade elevada e pela aclamação critica que recebeu dos críticos profissionais, com vários websites da especialidade a elogiarem Devil May Cry tipicamente no que toca às inovações na jogabilidade, ação, visuais, o controlo da câmara e o ambiente gótico. Pelas mesmas razões, o jogo também foi muito elogiado nas análises feitas pelas revistas da especialidade. A Game Informer resumiu a sua análise ao dizer que o jogo "faz com que Resident Evil pareça um 'zombie' lento". A GameSpy elogiou o conceito e as personagens, o desenho dos níveis (incluindo a arquitetura) e o sistema de armas e conclui dizendo que Devil May Cry "é até agora, o maior assalto aos teus sentidos feito no PS2". A IGN disse que Devil May Cry "é obrigatório para o sistema [PS2]" e refere que é "uma obra de arte pura, e que à medida que vai progredindo fica melhor, mais profundo e mais difícil." A Eurogamer diz que apesar de acabar o jogo em cerca de seis horas "o fato é que, tudo neste jogo é ainda melhor da segunda vez que o jogas do que na primeira". A GameSpot também se refere à duração mas que apesar de tudo "vais adorar cada segundo". O UOL Jogos refere que "visualmente, Devil May Cry é certamente um jogo dos mais bonitos [...] repleto de detalhes e a direção de arte mistura elementos antigos e modernos".

No entanto, o jogo também foi alvo de crítica. A Next Generation questionou se o nível de dificuldade não seria apenas para prolongar o tempo de duração do jogo. A Electric Playground apontou para o esquema de controlos pouco usual e sobre a falta de opções de configuração. A GameSpy citou o mau comportamento da câmara "com mente própria", a curva de aprendizagem dos controlos, e alguns erros nos aspectos gráficos. A GameSpot criticou a conclusão do jogo, porque durante o clímax da história a jogabilidade muda drasticamente, ficando com um aspecto de estilo shooter; também criticou a dificuldade e a história relativamente curta. O UOL Jogos também criticou a curva de aprendizagem muito difícil e que as missões secundárias e os quebra-cabeças quebram demasiado o ritmo do jogo. Por fim, Mike Doolittle da GameCritics achou que a história é curta e que os personagens estão subdesenvolvidos.

Um sucesso comercial, Devil May Cry vendeu mais de dois milhões de unidades, recebendo por isso o titulo ‘Platina’ da Capcom.

É muito frequente encontrar Devil May Cry em listas dos "Melhores Jogos de Sempre". A Empire, por exemplo, colocou Devil May Cry em #57 no seu "Top 100 dos Melhores Jogos de Sempre", a IGN posicionou-o em #42 no "Top 100 de Jogos para PlayStation 2". e em 2006 a revista Electronic Gaming Monthly colocou-o em 161º na lista dos "200 Grandes Jogos do Seu Tempo". Devil May Cry é um dos títulos presentes no livro 1001 Video Games You Must Play Before You Die (1001 Videojogos Que Tem de Jogar Antes de Morrer).

Legado


Devil May Cry gerou uma sequela, Devil May Cry 2 e outro jogo com acontecimentos anteriores, Devil May Cry 3: Dante's Awakening; cada um a vender mais de um milhão de cópias. Um quarto jogo, Devil May Cry 4, foi lançado em Fevereiro de 2008 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. Em Fevereiro de 2009, todos os jogos contabilizavam no total cerca de 2,48 milhões de copias vendidas. Foi reeditado em Abril de 2012 para PlayStation 3 e Xbox 360 como parte da compilação Devil May Cry: HD Collection. Em Janeiro de 2013 foi dado um novo recomeço à série com o lançamento do jogo DmC: Devil May Cry produzido pela Ninja Theory.

A partir de Devil May Cry também se criou dois romances gráficos escritos por Shinya Goikeda, e uma série de animação. Em Outubro de 2004, três anos depois do lançamento, a banda sonora com a musica do jogo foi editada juntamente com a de Devil May Cry 2. Surgiram planos para um titulo para a PlayStation Portable, com o nome Devil May Cry Series, bem como também foi anunciada uma adaptação cinematográfica. No entanto, em 2009, foi confirmado que a versão para PlayStation Portable de Devil May Cry tinha sido cancelada. Kamiya considera que o seu jogo Bayonetta (2009) se inspirou a partir de Devil May Cry, isto apesar de Kamiya referir que na altura em que o estava a produzir estava a jogar Devil May Cry 4.

Devil May Cry é muitas vezes citado por ter começado um sub-género dentro dos jogos de acção, o "Combate Extremo", que se foca em heróis poderosos a lutar contra vagas de inimigos, sempre com estilo na acção. O jogo também é descrito por ter sido o primeiro a capturar com "sucesso, o estilo implacável de jogabilidade fluída, que existe em muitos dos jogos de ação clássicos em 2D". A série também se tornou padrão, contra o qual outros jogos de ação em 3D são equiparados; tais comparações incluem críticas a jogos como God of War, Bayonetta, Chaos Legion, Blood Will Tell e Darksiders.



Mais visualizados